No ano em que se assinala o centenário do nascimento de Álvaro Cunhal, a edição de Setembro/Outubro de 2013 da revista O Militante, já à venda, dá sequência à divulgação do pensamento do histórico dirigente comunista, algo que se anuncia logo na capa com o título «Álvaro Cunhal, a arte e os intelectuais». No texto de apresentação dos diversos excertos citados e reunidos sob esse título (de «Rumo à Vitória»; «Relatório da Actividade do CC ao VI Congresso»; «A Revolução Portuguesa. O Passado e o Futuro»; «A Arte, o Artista e a Sociedade» e diversos discursos, artigos e entrevistas), destaca-se, entre outros aspectos, o convívio de Álvaro Cunhal com as artes, a ficção literária, as artes plásticas e a música, e a reflexão que manteve sobre arte e estética. O pensamento de Álvaro Cunhal é ainda abordado por Francisco Melo na secção «Partido», onde assina «Sobre o tomo IV da Obras Escolhidas de Álvaro Cunhal».

Mas há mais. Em «Actualidade», o membro da Comissão Política Jaime Toga aborda «A situação do País e as tarefas do Partido», já Cátia Lapeiro, dirigente da JCP e membro do Comité Central, na secção «Juventude», assina «Avante com Abril! Organizar, Lutar, Transformar!», e Abílio Fernandes, em «Autarquias», escreve sobre «Um princípio fundamental “Não ser beneficiado nem prejudicado”». Na secção «Actualidade» inscreve-se o artigo de Agostinho Lopes, do Comité Central, «Como se fabrica uma “alternância”...».

«“Refundação” ou “reforma” do Estado – Uma justificação para destruir direitos» é o artigo assinado por João Dias Coelho, da Comissão Política, em «Tema»; Domingos Abrantes, em «História», assina o texto «A “Revolta do Leite” na Madeira (1936)»; e, em «Internacional», César Príncipe aborda o «Regresso dos Bárbaros – Retóricas de exclusão e negação». O volume inclui ainda o texto de abertura, intitulado «Moribundo mas perigoso – É urgente derrotá-lo!», e o comunicado da reunião do Comité Central do PCP de 1 de Julho.